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Salão do Artesanato registra quase R$ 500 mil em vendas na primeira semana

Com o tema “A arte de arrochar o nó”, evento tem cerca de 500 artesãos com todas as tipologias
Por Valdívia Costa
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O 40° Salão do Artesanato Paraibano, realizado em Campina Grande, comercializou R$ 472.415 somente na primeira semana. O evento conta com cerca de 500 artesãos e estima vender até R$ 3 milhões até o dia 29 de junho e além das diversas peças, os visitantes podem aproveitar uma praça de alimentação agitada, com música ao vivo e muitas comidas e bebidas. Para o gestor do Artesanato do Sebrae/PB, Jucieux Palmeira, as vendas tendem a aumentar nos próximos dias, impulsionadas, principalmente, pelo aumento no fluxo de turistas.

“O Sebrae trabalha com o artesanato oferecendo apoio em diversas frentes, como capacitação, consultoria, acesso a mercados e formalização, com o objetivo de fortalecer o setor e promover o desenvolvimento dos negócios artesanais. Este ano, nós preparamos uma oficina completa sobre o macramê para essa tipologia homenageada no Salão em Campina Grande. Nossos cursos abordam temas como gestão do negócio, marketing, finanças, produção e inovação. Todos os artesãos que trabalham com macramê fizeram a oficina e estão expondo e vendendo as peças nesta edição”, falou Jucieux Palmeira.

Para a artesã Jessika Figueiredo, de Campina Grande, o Salão deste ano trouxe novidades. Além de participar do curso de macramê ofertado pelo Sebrae/PB, ela também colaborou com a decoração do evento com suas peças produzidas com a técnica. “Esse ano, com o macramê, me surpreendi. Fiz algumas peças em parceria com uma amiga, inclusive para a ornamentação do Salão e em apenas cinco dias de funcionamento acabou nosso mostruário”, revelou a artesã.

Salão_artesãs com Sérgio Matos/ Foto: arquivo
Salão_Jessika/ Foto: arquivo

O Salão do Artesanato é realizado com Sebrae/PB e Governo do Estado, através do Programa do Artesanato Paraibano (PAP). O macramê é uma técnica praticada com o uso de nós para criar peças a partir de fios e cordas. Sua produção ocorre de forma manual e sua origem remete ao período da idade média. Suportes para plantas, luminárias e cortinas são algumas das peças fabricadas com essa tipologia.