Termo utilizado para caracterizar modelos de negócio que tenham como origem a criatividade, o capital intelectual e a inovação, de modo a criar produtos e serviços que sejam novos, únicos e originais, a economia criativa é um conceito que segue em alta no mercado, oferecendo diversas oportunidades aos empreendedores, incluindo aqueles que atuam no setor de eventos. Por essa razão, o Sebrae/PB elencou algumas dicas que podem orientar quem já atua ou pretende ingressar nesse mercado.
Conforme explica a gestora de turismo e economia criativa da instituição, Regina Amorim, embora pareça redundante, a criatividade e a inovação precisam, de fato, serem percebidas no evento. “O mercado está favorável para as empresas organizadoras de eventos e toda a sua cadeia produtiva, mas se elas estiverem preparadas para oferecer serviços que ainda não estão no imaginário das pessoas, por terem diferencial e inovação”, pontuou.
Ainda segundo Regina, o empreendedor que atua ou deseja trabalhar com eventos de economia criativa precisa desenvolver e aperfeiçoar constantemente habilidades como a empatia e a capacidade de observação, além de ter a mente aberta para novas oportunidades e conhecimentos. Outras dicas importantes são acompanhar as tendências do mercado, as inovações e conhecer bem o seu perfil de público.
“Qualquer segmento de eventos pode estar inserido nos negócios da economia criativa quando enxerga, por exemplo, oportunidades de parcerias com artesãos, produtores de teatro, de arte popular, gastronomia, cinema, arquitetura, música, dança, entre outros tantos. Isso porque a criatividade e a cultura causam impactos positivos quando inseridas aos eventos”, enfatizou a gestora.
Outra dica importante para trabalhar com a economia criativa é investir em capacitação, buscando se diferenciar e melhorar o seu posicionamento de mercado. “As empresas trabalham com uma diversidade de segmentos, entre eles os eventos culturais, sociais, corporativos, ambientais, desportivos ou científicos, atendendo vários públicos, de níveis socioeconômicos diferentes, e que buscam por uma experiência diferenciada, que proporcione bem-estar e excelente nível de satisfação. Logo, os empreendedores devem apostar na criatividade, na sustentabilidade dos eventos e na inserção da cultura e da tecnologia”, orientou.
Por fim, a gestora do Sebrae/PB lembra aos empresários e potenciais empreendedores que também é fundamental, na economia criativa, estar atento às novas necessidades e demandas sociais. “O novo conceito de sucesso empresarial de qualquer segmento inclui o seu engajamento e empoderamento para colaborar com a sustentabilidade do planeta, priorizando as práticas ambientais, sociais e de governança corporativa. Isso já não é uma opção, mas sim uma obrigação de todos os cidadãos, empresários e do poder público”, concluiu Regina Amorim.