A Paraíba encerrou o ano de 2023 contabilizando a abertura de 47.907 novos pequenos negócios formais. É o que atesta relatório técnico produzido pelo Sebrae, que inclui dados do microempreendedor individual (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). Desse total, segundo o documento, o setor de serviços foi o principal responsável pela criação de novas empresas, respondendo por 53,6% dos registros realizados no estado no ano passado.
Considerando, inicialmente, os dados por porte, o levantamento do Sebrae indica que, dos 47.907 pequenos negócios abertos na Paraíba em 2023, a maior parte deles, 38.247, são microempreendedores individuais (MEI). Em seguida, aparecem as microempresas (ME), que somaram 8.336 novos registros no estado no ano passado. Já as empresas de pequeno porte (EPP) contabilizaram 1.324 novos negócios abertos na Paraíba em 2023.
Já em relação à atividade econômica, os números do ano passado demonstram a preferência dos empreendedores pelo setor de serviços, que foi responsável pela abertura de 25.708 novos pequenos negócios em toda a Paraíba. Por sua vez, o comércio teve um incremento de 15.365 novas empresas, seguido pela indústria, que contabilizou a abertura de 3.633 pequenos negócios em 2023. Também integram o ranking o setor da construção civil, com 2.937 novas empresas no estado, e a agropecuária, que encerrou 2023 com 264 novos pequenos negócios na Paraíba.
Para a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae/PB, Ivani Costa, os números refletem duas diferentes tendências do mercado, especialmente do setor de serviços. “Embora os negócios considerados como tradicionais do setor de serviços tenham sido os que mais geraram a abertura de novos estabelecimentos no ano passado, a exemplo dos cabeleireiros e pequenos restaurantes e marmitarias, observamos também um crescimento expressivo em atividades de prestação de serviços para outras empresas, como serviços de fretes e encomendas, apoio administrativo e também de registros do MEI Caminhoneiro”, explicou Costa.
Ainda conforme a gerente, a tendência para este ano é de que o setor continue em alta. “A perspectiva para 2024 é de que esse padrão se repita, com a migração de novos negócios de logística e suprimentos, atraídos pelo surgimento de novos centros de distribuição em nossa região e também impulsionados pelo avanço do comércio eletrônico”, concluiu a gerente.
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