O Sebrae/PB concluiu, nesta segunda-feira (6), as atividades da primeira edição do Programa Figital de Empreendedorismo, que beneficiou sete startups do estado. Construído de forma colaborativa dentro do Ecossistema de Inovação de Campina Grande, a partir de uma metodologia da TDS Company, que é liderada pelo cientista e professor Sílvio Meira, o programa tem como base a experiência realizada na cidade de Fundão, em Portugal, e foi aplicada pela primeira vez no Brasil a partir da iniciativa do Sebrae/PB.
Após participarem de um processo seletivo, fizeram parte dessa primeira edição do programa as startups Viva Móveis, RevigoradaMente, Abracadabra, MOOZK, Elaborativa, Tradenergy e Neoron. Durante três dias de imersão, os representantes dessas empresas participaram de encontros online, que abordam os seguintes temas: propósito com visão de futuro (storytelling); cenários e perspectivas de mercado; construção de plano de ação; e refinamento do produto.
O objetivo do programa, que também conectou os participantes com outros atores que vivenciaram a experiência na cidade de Fundão, é construir um modelo de incubação que integre as dimensões física, digital e social, em prol do fortalecimento e amadurecimento de startups e negócios inovadores da Paraíba. Dessa forma, os participantes podem criar ou ressignificar modelos de negócios, fazendo com que novos produtos e serviços surjam no mercado.
CEO da Abracadabra, o empresário Bruno Teixeira, que já participou de outras soluções oferecidas pelo Sebrae/PB, como o StartPB e o Startup Nordeste, destacou que o Programa Figital de Empreendedorismo contribuiu para que ele modificasse a sua visão sobre o próprio negócio. Durante apresentação realizada nesta segunda-feira, através de um encontro híbrido que marcou a conclusão da primeira turma do programa, Bruno afirmou que os aprendizados da capacitação fizeram com que ele detectasse novas possibilidades no mercado.
“O programa fez com que nós olhássemos para a dimensão física do mercado, mudando a percepção que tínhamos de que o nosso negócio deveria ser totalmente focado no digital. Foi a partir dos encontros e da troca de experiências durante o programa que começamos a mudar a nossa estratégia e entender que a empresa poderia ter uma atuação diferente, mesclando o físico e o digital. Então, para nós, se abriu um novo leque de possibilidades no mercado”, explicou o empreendedor, cuja startup oferece soluções na área de educação financeira, utilizando inteligência artificial para elaborar diagnósticos personalizados, com foco em pequenos negócios.
Por sua vez, o gerente regional do Sebrae/PB em Campina Grande, João Alberto Miranda, ressaltou o pioneirismo da instituição, ao aplicar a metodologia pela primeira vez no Brasil. “Após a primeira aplicação do programa, esperamos avançar ainda mais em nossa missão de fomentar a inovação na Paraíba, através dos nossos ecossistemas, de modo que as ações realizadas possam não só beneficiar os pequenos negócios, como também contribuir para o desenvolvimento econômico e social do estado”, concluiu o gerente.
-